Realizei a terceira corrida da minha série de Superhalfs, e desta vez foi em Copenhagen, na Dinamarca.
Aproveitei a meia-maraton como último treino longo antes da maratona de Berlim, que ocorrerá na semana seguinte. Foi uma corrida para somar mais um treino com a recompensa de uma medalha e uma estrutura melhorada, além de ainda turistar pelo percurso.
Decidi pegar meu kit na sexta-feira, que era o segundo dia para retirada, por volta das 15h30. A retirada nos outros dias era possível na quinta entre 12 e 20h, e na sexta e sábado entre 10 e 20h.
O local de retirada era o Sparta Hallen, próximo ao estádio Osterbro. Uma caminhadinha de uns 800 metros do metrô e você está lá, no endereço Gunnar Nu Hansens Pl. 11.
Sem filas e relativamente vazio, imprimiram meu número de peito e vincularam o chip na hora.
Só notei que a informação ‘Esta é minha X Superhalf’ estava com uma fonte bem menor em comparação com as outras corridas.
A feira tinha boas opções para comprar artigos esportivos, embora de maneira simples. Quanto ao kit, veio bastante completo: número de peito, camiseta, revista, uma sacola de academia e até uma cerveja.
A camiseta foi retirada do lado de fora, na praça.
No domingo, o despertador tocou às 7h30 da manhã. Tomei café da manhã às 8 e saí do hotel às 10h20.
O evento sugeria chegar por volta das 10h30 para a largada às 11h15. Enfrentei um contratempo com o bilhete de transporte no celular. Para evitar riscos, decidi caminhar 3 km até o local da largada.
Cheguei com cerca de cinco minutos de sobra, bem no limite. O clima estava fora do comum para a época, com um pouco de sol e temperaturas mais elevadas. O evento reuniu aproximadamente 27.000 corredores e realmente mobilizou a cidade; as ruas estavam cheias de gente animando os participantes.
O plano inicial era começar com um ritmo de 6:30 nos primeiros três quilômetros e, depois, alternar: 2 km em zona 3, com um ritmo de cerca de 5:30, e 1 km em zona 1, em torno de 6:30. Consegui seguir essa estratégia até certo ponto, mas tive alguns problemas com o nervo ciático.
Ainda não estou a 100%, então já estou pensando em tomar um anti-inflamatório para a maratona.
A organização estava bem preparada para o calor, antecipando alguns pontos de hidratação; por exemplo, moveram o do km 5 para o km 4. Normalmente, ofereciam água, isotônicos e bananas em quase todos os pontos. No km 10, distribuíram gel e, no km 16, Red Bull.
O percurso era basicamente plano. Havia um trecho com uma subida íngreme, mas curta, que dava acesso a um viaduto perto da Ikea, localizado por volta do km 17/18. Foi nesse trecho que encontrei a Raquel, e era também perto do nosso hotel.
Depois de cruzar a linha de chegada, a área estava bem organizada, mas a dispersão foi um pouco confusa. Muita gente tentava sair por um espaço pequeno, o que causava engarrafamentos. Demorei um pouco para conseguir sair daquele local e encontrar a Raquel.
Como itens pós-prova, ofereceram barras de cereal, água, Coca-Cola e cerveja em lata.
Em relação ao custo da prova, dentre as três cidades em que já participei — Lisboa (Portugal), Praga (República Tcheca) e Copenhagen (Dinamarca) — considero a de Copenhagen a mais cara.
No ano que vem, vamos concluir as Superhalfs com corridas em Cardiff (País de Gales) e Valência (Espanha).