Este domingo rolou a Run In Lyon, a maior corrida de Lyon, com opções de 5, 10, 21 e 42K.
Normalmente, o evento atrai cerca de 30 mil corredores pelas 4 distâncias.
Para mim, essa prova é especial por dois motivos: minha primeira meia maratona na Europa depois que vim pra Lyon, e a foi a primeira prova pós pandemia, quando ainda era obrigatório usar máscara para a largada.
Um pouco sobre a retirada dos kits, aconteceu na Place Bellecour, bem no centro da cidade e pertinho da largada, que foi às margens do rio Saone. Os dias e horários:
- Sexta das 10 as 19h
- Sábado das 10 as 18h
Informaram também qual era o melhor horário para ir, e como vemos, não foi uma boa escolha.
Fui com a Quel retirar no sábado, no pico das 16h. Na sexta, estava em Paris e não rolou. A espera para pegar o número de peito foi de uns 40 minutos; a fila estava grande! Mas, para compensar, o dia estava bonito: ensolarado, friozinho na sombra, mas sem aquele vento e chuva de sexta.
Após pegar o número de peito (apresentando o QR Code e um documento), tinha uma área para quem precisava validar o atestado médico. De lá, fomos para feirinha pegar a camiseta.
Gostei que deu para escolher o tamanho e até o modelo. Se não gostasse da deste ano, podia pegar de um ano anterior. Fiquei com a atual, gostei do design dela!
A feirinha estava grande e movimentada nos stands dos patrocinadores. Com o kit em mãos, era só esperar a corrida.
Acordei às 7h no dia da corrida. Mesmo com o plano inicial de sair às 8h, o frio de 8°C (chegando a 11°C durante a prova) me fez repensar, ainda mais com esse resfriado que peguei, melhor prevenir. Acabei colocando umas roupas mais inferno e só saí de casa às 8:25h. Levei também uma roupa extra pro guarda-volumes, pra voltar seco pra casa.
Depois do café da manhã, saí de casa, e peguei o metrô às 8:30. Às 8:45 já tava na praça, tudo tranquilo. Tinha planejado descer perto da Vieux Lyon, mas vi que o guarda-volumes tava na Bellecour. Tive que dar uma ajustada no trajeto e acabei ficando um pouco mais longe.
Apesar do frio, o sol apareceu! Minha largada na onda azul era às 9h, mirando um tempo de 1h50.
O percurso foi bem parecido com o de 2021 até o km 15. A boa notícia deste ano foi a ausência do trecho de 2km de túnel, o que nos permitiu ficar um pouco mais pelas margens do Saone até chegar perto do Hôtel de Ville, onde cruzamos para o lado das margens do Rhone.
Por ali, ficamos pouco tempo se compararmos com os maratonistas, num trecho de cerca de 2km voltando na direção das piscinas, correndo na área de pedestres/ciclovia que margeia o rio.
Cruzando novamente para a direção do final da prova, na praça Bellecour, passamos ao lado do Hotel Dieu, contornamos ele por trás, e voltamos para a praça, fechando a prova.
A largada ocorreu pontualmente. O plano inicial era manter um ritmo de 5:45min/km no começo e depois acelerar para 5:20min/km. No entanto, esqueci de configurar o relógio para me guiar e acabei desorganizando o ritmo. Comecei forte e mantive assim até o km 10, diminuindo um pouco o ritmo apenas nas subidas.
Após o km 12, a corrida ficou mais desafiadora, mas continuei até o final e concluí em pouco mais de 2h.
A prova foi um pouco vazia de público na maior parte do percurso, com mais pessoas aparecendo conforme nos aproximávamos do Hôtel de Ville em diante, até então, havia pouca gente.
Nesta prova, até o carboidrato eu errei, ao invés do gel, acabei levando uma barra de cereal por engano.
Ah, e durante a corrida, houve 3 pontos de hidratação e comida, um a cada 5km, bem organizados: água em garrafa, banana, bolo, balas de goma e outros itens para quem precisasse.
A medalha foi outra coisa que deixou a desejar, ficou bem abaixo das expectativas.
Resultado:
