Neste domingo aconteceu a XVII edição da Corrida dos Bombeiros da Corpore, corrida que homenageia o dia dos bombeiros (2 de julho) no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
O dia amanheceu com bastante sol, apesar do frio (temperatura beirando os 12 graus) pela manhã, a temperatura subiu rapidamente quando ele resolveu dar as caras, chegando algo em torno dos 18 graus no início da corrida.
Fiz a retirada do kit no sábado, no Comando Militar do Sudeste, próximo ao Ginásio do Ibirapuera, logo pela tarde. A retirada foi bem tranqüila e rápida, sem filas ou maiores aborrecimentos. O kit veio contendo a camiseta, numero de peito, chip e materiais de merchandising. Só achei ruim sábado ser a única opção de data para retirada, fora o dia da prova. O receio de pegar uma fila monstro no dia da prova fez com que retirasse no sábado mesmo.
Na academia, não dei a mínima atenção para o “pegar leve” durante a semana que passou, alias, aumentei a carga em todos os exercícios. Por isso estava quebrado, muscularmente falando, até o sábado. Até fiquei com receio que poderia interferir diretamente na corrida, mas não tive nenhum problema em relação a isso.
Nunca havia corrido na região do Ipiranga, alias, não conheço nem a região direito. No site da Corpore, vi pela altimetria que teria um “problemão” da ordem de 2 kms, e ainda bem no final do percurso, deixei então para adotar a estratégia de tirar o máximo no começo para compensar a queda de rendimento nestes trechos de aclive.
De volta ao domingo, acordei por volta das 6 horas da manhã, tomei café, me troquei e fui para o Ipiranga as 6:30, onde estaria chegando por volta das 7:10.
Deixei o carro estacionado pelas ruas do entorno e fui enfrentar o frio, guardar meus pertences no guarda-volumes e alongar. A estrutura da corrida estava bem distribuída no parque, sem causar tumultos ou alguma desorganização do tipo. Ponto para a Corpore que nunca vejo problemas com relação a isso.
Alongamento feito, hora de ir para o ponto de largada, que começou pontualmente as 8 horas, em um trecho plano. Os primeiros 2kms foram bem alternados em relação a pequenas subidas e descidas.
Nas decidas era bonito de se ver aquele mar vermelho correndo na sua frente. Uma descida forte marcou entre os kms 2 e 3, ponto que aproveitei para soltar a perna já esperando a subida que iria comer todo este tempo poupado.
Por volta do km 3 apareceu o primeiro ponto de hidratação, com água gelada no copo, ótimo, um gole pequeno e o resto na cabeça.
Seguindo pelos kms 3 à 6, o trecho mais tranquilo do trajeto, totalidade plano, tendo mais um ponto de hidratação entre os kms 5 e 6.
A partir do km 6 começa o castigo, dois kms com o coração a 192bpm, no limite, subida que contornando o parque nos levou para o mesmo ponto em que largamos, e de volta ao trecho plano, finalmente.
Não consegui pegar a água neste último ponto, do km 7. O copo escapou da minha mão e não deu para tomar um “banho” de água gelada para aliviar a subida. Daí em diante foi o mesmo trajeto dos dois primeiros kms de prova e fui para terminar o percurso com pouco mais de 58 minutos. Tempo dentro do esperado, ainda mais pelos aclives.
Agora é treinar mais subidas para se matar menos nestes trechos. E daqui 2 semanas tem mais uma meia maratona!!
E da-lhe endorfina!!