Dor muscular nem sempre é ruim

Revista Contra-Relogio Edição 194 – NOVEMBRO 2009 – LUIZ CARLOS DE MORAES

Qualquer pessoa que resolva fazer uma atividade física, seja ela qual for, já sentiu e vai sentir sempre dor muscular especialmente os corredores que quando não a sentem até acham não estarem evoluindo ou não estão fazendo nada. São adeptos ao velho adágio popular “sem dor não se avança no esporte” e não deixam, até certo ponto, de ter razão porque a dor nem sempre é ruim.

Podemos, grosso modo, classificar as dores musculares em três níveis: aquela dorzinha gostosa generalizada depois de uma corrida, que não impede os movimentos; a que impede parcialmente, perdendo-se flexibilidade e capacidade de gerar força, mas ainda assim permite continuar andando; e a aguda, que nos deixa mancando e dificultando fazer o movimento normal.
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Acelere a recuperação muscular

Entenda como e em que momento você deve apostar na tecnologia da nutrição esportiva pós-exercício
Bruno Acioli e Daniel Braz

Fadiga muscular, perda de força e dificuldade de completar treinos são alguns dos sinais que alertam: é importante consumir nutrientes que acelerem o processo de recuperação dos músculos. É nesse cenário que as bebidas de recuperação (ou *recovery drinks*) atuam. Para entender, é preciso um pouco de fisiologia: as fibras musculares são com­postas por proteínas. O tamanho e a força da musculatura dependem da síntese desse macronutriente que, por sua vez, perde quantidade e volume durante a prática esportiva.

Essa relação de ganho e perda também é influenciada pelo glicogênio, substância construída à base de moléculas de glicose e que dá energia ao músculo. Por fim, o carboidrato, fonte de glicose, reduz os níveis de cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, liberado pelo organismo durante a prática esportiva e que diminui a concentração de proteínas na musculatura.
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10 erros comuns antes e durante uma prova

Revista Contra-Relogio: Edição 185 – FEVEREIRO 2009 – TOMAZ LOURENÇO

Já corri dezenas de maratonas e meias, mais de uma centena de provas com menor distância, além de algumas ultras, de 50 a 89 km. Por isso, me considero bastante experiente, já tendo presenciado situações das mais diversas nas corridas, entre elas muitos erros de corredores, especialmente os mais novatos, mas também de gente bastante “rodada”. Com o intuito de ajudar os leitores para que problemas sejam os menores possíveis durante as competições (e até em treinos), apresento, a seguir, uma lista de 10 situações que devem ser evitadas ou devidamente corrigidas, nos dias que antecedem uma prova e no próprio dia, assim como outras 10 no transcorrer da competição. Mas deve haver outras atitudes que corredores igualmente experientes possam e queiram destacar e por essa razão a revista fica, desde já, aberta a observações dos leitores nesse sentido, e que se prontifiquem a enviá-las (por email) para a CR.

ANTES

1 – NÃO PROCURAR SE INFORMAR SOBRE A CORRIDA. Ao contrário de anos atrás, quando se ia para uma prova sem muitas informações, e as surpresas aconteciam, atualmente o corredor tem facilidade para saber sobre os eventos, através de publicações e pelos inúmeros sites voltados ao segmento. A CR procura cumprir esse papel e está sempre disponível para esclarecer dúvidas sobre provas não apenas no Brasil, como também do exterior.
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O efeito 42 km

O que acontece com o corpo de quem encara uma maratona
Por Pedro Proença e Patrícia Julianelli | Ilustração Alexandre Jubran

A temperatura sobe, suor é liberado, o coração acelera, queimamos açúcar para produzir energia. O corpo dói, o cansaço não perdoa. Mas quem completa garante: compensa. Se você já passou por isso ou pretende correr 42 km, conheça a verdadeira revolução que se passa no corpo de um maratonista.

TEMPERATURA CORPORAL

O corpo usa 25% da energia gerada na corrida para contração muscular. A maioria — 75% — é transformada em calor e por isso nossa temperatura aumenta até 2ºC. Mas atingir os 39ºC é sinal de perigo: o atleta pode ter náusea, tontura e até desmaiar.
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Poluição x Corrida

Nós sabemos que muitas pessoas entram na atividade física por indicação médica e um grande percentual desses pacientes são pessoas que sofrem de problemas respiratórios como, bronquite asma, sinusite e alergias.

Como sabemos, a poluição é inimiga de qualquer um que visa ter uma boa qualidade de vida. São vários sintomas, que vão desde uma leve tosse a uma doença respiratória crônica.

Atualmente cresce o número de pessoas que buscam atividade física como antídoto de bem estar e qualidade de vida. Muitas dessas pessoas já sabem que a atividade física serve como primeiro medicamento.
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Hipertensão e Corrida

No Brasil hoje, a população de hipertensos é de 17 milhões de pessoas.

É sabido que a atividade física é benéfica para o tratamento de várias doenças, com a hipertensão não é diferente.

A corrida é uma das melhores armas no combate da hipertensão, prevenindo ou remediando.

Para quem é hipertenso a prática de atividades aeróbias auxiliam na:
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Psicóloga dá a dica – ‘A corrida pode servir como antidepressivo natural’

Falta de ânimo, uma sensação de tristeza, pensamentos negativos e ausência de prazer. Esses podem ser alguns dos sintomas de uma doença na qual muitos já ouviram falar, mas nem todos conhecem mais a fundo: a depressão. O tratamento conta com a assistência de psicólogos e psiquiatras, o uso de medicamentos e a prática de atividade física. De acordo com a psicóloga Miriam Barros, o hábito de correr pode ser muito útil no combate à doença, mas o conhecimento do problema também é importante para o tratamento e prevenção. Por isso, o GLOBOESPORTE.COM conversou com a especialista sobre o tema.
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Zonas de Treinamento

Abaixo uma explicação do treinador Marcio Torres sobre as zonas de treinamento.

Zona de treinamento 1 – Recuperação ativa – 55% a 65%
Zona de treinamento 2 – Capacidade aeróbia – 66% a 75%
Zona de treinamento 3 – Potência aeróbia – 76% a 85%
Zona de treinamento 4 – Capacidade anaeróbia – 86% a 90%
Zona de treinamento 5 – Potência anaeróbia – 90% +

Zonas 1, 2 e 3: Abaixo uma explicação do treinador Marcio Torres sobre as zonas de treinamento.

Zona de treinamento 1 – Recuperação ativa – 55% a 65%
Zona de treinamento 2 – Capacidade aeróbia – 66% a 75%
Zona de treinamento 3 – Potência aeróbia – 76% a 85%
Zona de treinamento 4 – Capacidade anaeróbia – 86% a 90%
Zona de treinamento 5 – Potência anaeróbia – 90% +
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