Neste domingo, 12 de agosto, foi realizada a 17ª Corrida do Centro Histórico de São Paulo, corrida tradicional que gostaria de ter feito no ano passado e acabei perdendo a oportunidade na ocasião, por falta de vagas e deixar para a última hora.
A retirada do kit se deu no Comando Militar do Sudeste, próximo ao Ginásio do Ibirapuera, na sexta e sábado anterior a prova; havia a opção também de retirar no domingo, no dia e no local da prova. Fiz a retirada na própria sexta, por ser bem próximo ao trabalho. O local contou com uma estrutura bem simples e objetiva. Pelo horário que fui (por volta das 19 horas), havia cerca de três corredores retirando seus kits no local, nem filas precisei pegar. O kit veio contendo camiseta, chip, numero de peito e materiais de merchandising.
A Netshoes, uma das patrocinadoras da prova, fez um aplicativo para o Facebook que, câmeras instaladas entre o km 5 e 6 iriam registrar as pessoas que se cadastraram no serviço, que por sua vez teriam suas fotos publicadas automaticamente no próprio perfil do Facebook. Uma propaganda mais algo bem pensado e realizado. O cadastro era bem rápido: basicamente autorizar o aplicativo a ler o seu perfil. Poderia ser feito por algumas promoters da Netshoes no próprio local da retirada dos kits.
O sábado, dia de descanso, descansar foi o que menos fiz; tive um aniversario para ir, acabei chegando em casa depois das 23hrs, alimentação, claro, nada daquilo (para variar). Só deixei, como de praxe, tudo pronto só para acordar, se trocar e partir.
No domingo, dia da prova, acordei as 6hrs. Dia amanheceu com céu claro, sem nuvens, com muito sol, temperatura marcando algo em torno dos 18 graus. Camiseta de manga cumprida e preta, iria servir de forno, mas tudo bem. Não era com isto que estava preocupado. O que diríamos, me assustava nesta prova, era justamente a altimetria. Pelo site, parecia algo bem insano com subidas longas e pesadas.
Café da manha literalmente na base do pão e água e foi só partir para a corrida. Optei desta vez por deixar o carro no Metrô Tietê, já que não conheço bem a região da prova e não saberia bem aonde deixar o carro. Cheguei no Metrô por volta das 6h40. Embarcando na estação Tietê e desembarcando na São Bento, coisa de quatro ou cinco estações, fez com que chegasse no local pouco antes das 7 horas da manhã. Tempo suficiente para guardar as coisas no guarda volumes, aquecer, alongar e encontrar alguns amigos do Bosque Maia que iriam participar da corrida.
A corrida começou as 8 horas, partindo da Av. Líbero Badaró, região do Vale do Anhamgabaú, para um passeio por importantes Avenidas e “cartões postais” da cidade de São Paulo, tais como Av. Ipiranga, Av. São João, Teatro Municipal, Prédio dos Correios, Praça da Sé, dentre outros. Passei o primeiro quilometro pensando no que fazer: se poupar ou soltar a perna, principalmente por causa do tempo que perderia nas subidas. Optei por soltar as pernas, e fiz uma prova excelente. As subidas, apesar de ter alguns trechos pesados, consegui tirar de letra sem muita queda de rítimo, mantendo um passe na casa dos 5:30min/km por quase todo percurso. O que mais atrapalhou foi a quantidade de pessoas nas ruas estreitas, principalmente nos primeiros kms.
Pontos de hidratação, três ao longo do percurso, todos com água gelada, nada do que reclamar. Uma prova muito gostosa de correr, e um belo cenário para apreciar. O resultado saiu no site da Corpore antes mesmo das 11 da manhã, 2 ou 3 horas depois do fim da corrida. Esta é uma que vale participar, com certeza estarei nela novamente ano que vem.
Terminando a prova, nos 50 minutos, surpresa até para mim principalmente por causa do receio da altimetria, tive a oportunidade de conhecer e reunir com 100% da equipe do revezamento do Pão de Açúcar que acontece no próximo mês.
Pela prova que fiz, posso esperar um sub-50 em uma 10k logo mais, claro, considerando um percurso propício, sem muitos cotovelos e plano.