Neste domingo, 16/09, com direito a muito sol, foi realizada a 20ª edição da Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar, prova que contou com a presença de 36 mil atletas divididos em equipes de dois, quatro ou oito participantes.
Nos dias que antecederam a prova quebrei todos protocolos referentes a descanso, treinei na sexta e sábado, mesmo com 10K (ou quase isso) no domingo. Não tive problemas de fadiga na prova pelo excesso.
A retirada dos kit se deu na quinta, sexta e sábado que antecederam o evento, próximo ao ginásio do Ibirapuera. O kit veio com: camiseta, isotônico, energético, chip descartável, guia da maratona, barra de cereais, munhequeira de revezamento e um adoçante, tudo dentro de uma sacola porta-tênis – estava precisando de um novo, veio em boa hora!! A retirada ficou a cargo do Alcides, responsável pela inscrição de todo o grupo.
Marquei com o Ademir no sábado a noite de nos encontrar no próprio parque, na marquise próxima a Oca no Ibirapuera, local onde seria ponto de encontro de algumas equipes.
Domingo, depois de uma noite bem mal dormida, de pé as 5h20min da manhã, foi tempo para trocar de roupa, comer algumas frutas e partir. Sem trânsito e sem pressa, cheguei no ibirapuera por volta das 6h20min, deixando o carro nas ruas próxima a Brigadeiro x Av Brasil.
Depois de vários telefonemas e desencontros (até então iríamos para a marquise, mas depois ficou decidido ir em outro lugar, mais próximo do revezamento), nos encontramos próximo a troca do digito 8 – nosso final de número de peito, na cor verde, que representa a equipe de 4 atletas, colado com o Museu Afro.
Assim que nos encontramos, foi se preparar para a prova: chip no tênis, número de peito na camiseta (da asics) – minha camiseta veio errada!! Foi só esperar minha vez – o último – que encerraria o revezamento.
A ordem do revezamento determinada foi: Ademir abrindo as 7h, seguindo pelo Hideaki, Alcides e comigo finalizando os 42k somados pelos quatro.
Por volta das 10h da manhã, dou uma reforçada no estômago mandando uma maçã e começo a fazer o alongamento se preparando para o sol de 33 graus na cabeça em todo o percurso, até por volta das 10h15 onde vou para o local da troca de atletas. Foi colocar o fone, SOAD no último volume e aguardar.
Durante este período ouvi gente comentando que um ser humano desprovido de cérebro invadiu a área da corrida e atropelou algumas pessoas – provavelmente algum “revoltado” com as interdições causadas no entorno e resolveu descontar nos corredores – resumindo: acabou com o domingo de 7 pessoas, atrasou varias equipes, enfim… Mais detalhes aqui.
Localizo o Alcides por volta das 10h30 – o penúltimo do revezamento, e parto para fechar a corrida. Enquanto o calor e subidas deixaram, tentei manter um ritmo abaixo de 6min/km, mas o sol estava forte demais, castigando mesmo, muita gente andando pelo caminho, principalmente nas subidas. Todo copo de água nos pontos de hidratação foram para a cabeça. Havia cerca de 1 ponto de hidratação a cada 2kms, todos com água gelada.
Fechamos o revezamento com pouco mais de 4 horas de prova, diferentemente do ano passado, este ano todo mundo veio, e como fechei, peguei as medalhas, bem mais bonitas comparando com a do ano passado também. Apesar do sol e distancia “curta” comparando com as meias maratona, foi uma excelente prova que vale estar lá no meio participando, ainda mais estando com amigos sempre.
Refletimos um ponto sobre a largada da São Silvestre as 9 da manhã: como será subir a Brigadeiro (a maioria por volta das 10h15) com um sol de 35 graus na cabeça? Muita gente vai passar mal dia 31.
Quanto a camiseta: Acabei trocando com o Ademir, poupando dor de cabeça de tentar trocar no Pão de Açúcar.