Neste domingo, 5 de agosto, as 7h no Jokey Clube foi realizada mais uma edição da Golden Four da Asics, etapa de São Paulo, corrida com distancia única de meia maratona, uma das melhores do País.
A retirada do kit de deu unicamente no sábado, no Hotel Tivoli, próximo ao parque Trianon na região da Paulista. Como tradicionalmente ocorre em grandes maratonas internacionais, no local também ocorreu a Golden Four Expo, com palestras, loja da Asics, local para personalização de camisetas, área para massagem, entre outros. Gostei do que vi, apesar de ter ficado pouco, posso falar com segurança que até agora não havia visto uma prova tratar a retirada de kits deste modo, um exemplo.
Um dos palestrantes, Solonei Silva, vencedor da ultima Maratona de São Paulo, estava deu um panorama sobre sua historia de superação. O segundo tema abordado foram de Maratonistas com a marca de sub 3 horas da prova de 42K. O terceiro tema foi a respeito de Nutrição esportiva: os erros e acertos dos atletas antes e depois dos treinos e durante as provas, palestra ministrada pela nutricionista Andrea Zaccaro. Finalizando as palestras, o último tema foi a respeito de Treinos Externos, curiosidades passadas por ultramaratonistas e triatletas dos treinos mais incomuns que fizeram.
Retirei o kit por volta das 15 horas, não havia fila para a retirada mas havia bastante gente visitando a Expo. O kit retirado no local veio contendo chip de cronometragem descartável, numero de peito, viseira, camiseta, materiais de merchandising e um vale lanche (este mais útil para que iria acompanhar todas as palestras, ou boa parte delas).
Na loja da Asics da expo, bem grande, mas com preços pouco atrativos. Uma ação legal que fizeram lá também foi a campanha ˜Seu tênis não pode parar˜: o tênis velho doado daria um desconto de 15% na compra de um novo.
Saindo da Expo, foi só separar todas as coisas, chipar o tênis, colocar o número de peito na camiseta, descansar e se preparar fisicamente e mentalmente para a prova de domingo. Janta tradicional de sábado: Carboidrato bem saudável, proveniente de pizza, alias, a maior fonte de carboidrato que tive no fim de semana foi essa. Relógio armado para despertar as cinco da manhã e pronto. Chegou o momento.
Cinco da manha o relógio desperta. Entra a tradicional correria pré prova (sim, por acordar meio que em cima da hora): direto corro para tomar o café da manhã, ultima injeção de carboidrato pré prova, me troco e vou direto para o Jockey, local da realização da prova, onde chego por volta das 5h50min, ainda noite. Flanelinhas dominando a região, como ocorreu na ˜Meia de Sampa˜, o jeito foi parar no mesmo local desta prova. Longe o suficiente das ˜ruas pagas˜ e a cerca de um ou dois quilometros da arena do evento e largada.
São Paulo amanhece com tempo aberto, sem nuvens, temperatura em torno dos 18 graus, subindo para algo em torno dos 23 graus assim que o sol aparece e permaneceu até os nove primeiros quilometros, ou em torno de cinquenta minutos, de prova.
Me localizo dentro do Jockey, onde deixo minhas coisas no guarda volumes e parto para cerca de 20 minutos de alongamentos. Assim que as 7h se aproxima, me desloco para meu pelotão (2h15 +), apesar de projetar um tempo abaixo de 2h10, preparo a Setlist no celular, o Endomondo, e aguardo pelo inicio da prova.
Uma pena que não havia marcadores de ritmo para os dois ou três últimos pelotões, seria legal para ter uma base por estar seguindo alguém, mantendo um padrão. Um ponto que facilitou o trabalho para eles foi a identificação por bexigas da cor do pelotão de cada marcador de ritmo, bem mais cômodo que correr quase duas horas carregando uma placa ou bandeira de XYZ min/km.
Por volta das 7h10, com pequeno atraso, é iniciada a corrida, partindo da Lineu de Paula Machado rumo a USP. Como já é a quinta prova do ano que passo no mesmo local, já consegui saber pelo menos até a USP que seria 99% plano (exceto a descida e subida do Túnel Dr Euryclides de Jesus Zerbini), ou seja, só administrar para soltar a perna depois do Km 10, como fiz na ˜Meia de Sampa˜.
Com Gatorade (em copo), banheiro químico, água, equipe medica a cada três quilômetros e placas indicativas de metragem “100 metros” (para hidratação e demais serviços), e alem de todos os pontos de quilometragem contarem com o tempo de prova decorrido, diria que foi uma das provas mais bem sinalizadas que participei.
O único ponto mais longo de subida foi mesmo dentro da USP, na avenida Prof. Almeida Prado. Subida não muito pesada, não diminui muito o ritmo para conseguir chegar no objetivo sem problemas. A partir desta subida, afinal era o quilometro 10, que fui buscar a diferença e baixar meu tempo nas meias, mantendo uma parcial em torno de 5:56min/km até o quilometro final. Foi neste ponto, antes da subida mais na mesma rua, que encontrei o Alberto correndo sua prova, estava cerca de 1km adiante.
A partir do quilometro dez, cerca de uma hora de prova, chegou a frente fria em São Paulo e o tempo passou de ensolarado a nublado, não fez frio, mas só o fato de tapar o sol ja evitou um bom desgaste na parte b da corrida.
Tirando a parte do asfalto irregular na entrada do Jockey (faltando 500 metros) que quase literalmente me derrubou, fechei a prova em 2h08min, objetivo atingido, abaixo de 2h10 conforme queria. O pós prova foi entregue na ordem: água, medalha, foto, isotônico, entrega de uma toalha e o lanche. Ressalva para a medalha: uma das mais bonitas que ganhei até agora!! Um ponto legal também de comentar é que o tempo oficial da prova chegou via SMS, cerca de duas horas após o termino da minha corrida.
Evento que faz jus ao preço, apesar de salgado (R$100,00 a inscrição), vale a pena participar. A São Silvestre é o mesmo valor e não oferece 10% disso, só tem nome e o retorno da mídia, mais nada.