Relato – Meia Maratona Internacional de São Paulo 2012

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Depois de um mês sem participar de provas, somente fazendo treinos, além de um período necessário de 15 dias de descanso – para quem estava na ativa de treino muscular há praticamente 3 anos ininterruptos, chegou o dia da Meia Maratona de São Paulo.

Meia Maratona
Meia Maratona

A semana prometeu: muito sol, temperatura em São Paulo passando de 33 graus, tempo abafado, mormaço, recorde de noite mais quente do ano, para ajudar passei mal um dia inteiro há três dias da prova, tinha tudo para que minha estreia nos 21K fosse de maneira sofrida e muito desgastante! Tinha… sexta chegou uma frente fria em São Paulo que mudou esse cenário, derrubou um pouco a temperatura ja no sábado, salvando o dia da prova, graças a Deus! Apesar de ter feito sol, o calor não judiou como vinha acontecendo. As 7:30 da manhã (horário da largada) estava nublado, com temperatura entre 19 e 21 graus. Considerando que na quinta, nesse horário, já estava 28 e subindo….

O kit contendo a camiseta (material muito bom, similar ao da Maratona de SP de 2011), numero de peito, chip e materiais de merchandising, deixei para retirar na sexta logo após o expediente, no ginásio do ibirapuera. Não enfrentei filas na retirada, fiz em cerca de cinco minutos. Visitei a feirinha da prova, geralmente tem nos eventos grandes promovidos pela Yescom, enfim, nada a reclamar quanto a isto.

Como seria minha estreia nos 21K, estava com receio de quebrar no caminho e dei uma atenção especial a alimentação: carboidratos de modo “exagerado” na sexta e no sábado principalmente. Li e compartilhei no site a respeito de preparação para a prova, que citou o gel. Comprei conforme estava lá, os quatro: o primeiro para momentos antes da largada e os demais para cada 5K completos. Diria que esse foi o diferencial para fazer uma estreia sem complicações ou fadiga por falta de carboidrato, já que teria até em excesso.

Olhando de fora a altimetria, me estava dando certo receio, somando ainda com relatos de outros fundistas que classificam a prova como “cruel”, particularmente não achei muito pesada. O percurso da São Silvestre do ano passado maltratou muito mais. Não sei se; talvez a alimentação, no caso de hoje, pode ter colaborado, feito a diferença positivamente para a meia maratona, o que não tinha feito na São Silvestre, fora o fator chuva, somando o fato também de puxar forte na São Silvestre desde o começo. Na de hoje procurei correr de olho no rítimo cardíaco que ficou em uma média de 160bpm. Na subidas também tirei bem o pé, subi as maiores na base do trote, recuperando pelo menos parte do tempo gasto nas descidas. Enfim, soma de fatores, casos diferentes, deixemos a São Silvestre de lado.

Quanto a hidratação com um ponto a cada 2K em media, sem o que reclamar. Ressalva somente para o ponto do Gatorade, em copinho fez com que todo mundo parasse de correr para andar e poder beber o conteúdo. Nesses casos garrafinha, como veio a água, ou saquinho, como distribuíram na São Silvestre, seria bem mais interessante. Uma andada de 50 metros que faz perder alguns segundos de tempo final, nada que também comprometa para mim ao menos.

Sobre os banheiros químicos, fui enfrentar a fila, por volta das 7 horas, ok, mas quase perder a largada pelo tamanho da fila é sacanagem. Será que não subestimaram o numero de “casinhas” por participante? Sai de lá exatamente às 7:30 com a largada. O alongamento, bem meia boca, foi feito na fila mesmo, senão não daria tempo de mais nada. Muita gente estava lá na fila ainda quando a corrida começou, provavelmente saíram bem atrás.

Comparando a medalha com a do ano passado, essa ficou muito a desejar, mas isso é questão de gosto, nada que interferirá em um resultado!

No geral foi uma excelente prova, não tive nenhum problema em relação a dores ou qualquer outro fator que poderia atrapalhar ou até mesmo interromper minha participação, enfim, fiz um tempo alto por me poupar bastante mas para a primeira o que vale é terminar. Que venham as outras meias. Próxima em abril, na USP, da Corpore. Percurso plano que tem tudo para fazer um tempo melhor, só não se super-estimar para não sair frustrado ou quebrar no caminho.

Resultado:

confirmation_number Número de Peito 7684
supervisor_account Modalidade 21k
access_time Tempo Final 02:24:04
hourglass_full Tempo Bruto 02:29:47
trending_up Classificação Total 4342
trending_up Classificação Faixa Etária 343
trending_up Classificação por Sexo 4342
timelapse Pace Médio 6:49 min/km
timelapse Velocidade Média 8,79 km/h
folder_shared Categoria M2529

Sobre

Guarulhense, desenvolvedor de softwares e soluções web, apaixonado por corridas, fotografia, viagens e muito rock.

http://www.diegoronan.com.br