Este domingo foi dia da SP City Marathon, uma das melhores provas em termos de organização e estrutura que temos por aqui.
Com a retirada de kit ocorrendo na sexta e sábado que antecederam o evento, deixei para fazer no sábado por volta das 13hrs, no Transamerica Expo Center. Poderiam fazer em uma região mais condizente com o percurso. O local é bem longe, meio nada a ver com o trajeto da prova, alem do valor do estacionamento ser bem salgado.
No local, houve um pouco de fila para retirar, mas o atendimento foi bem rápido, e, em pouco tempo estava com o numero de peito em mãos; em seguida passamos pela checagem do chip, e assim que validado, para a retirada do kit em si.
O kit veio composto pelo número de peito com chip acoplado, camiseta, uma lata de milho e um shake proteico. A camiseta novamente veio bem menor do que esperava, mais uma que vou acabar perdendo….
Durante a entrega dos kits, ocorreu uma expo com palestras técnicas, venda de produtos e acessórios para corridas ou relacionados a ela, painéis, área de massagem, food truck, entre outros.
Com o kit em mãos, restou esperar pela prova.
A prova foi dividida em três ondas de largada para as duas distancias, 21k e 42k, tendo início a partir das 6h da manhã, no Pacaembú. Fiquei na segunda onda, com largada as 6h10. A última onda largou as 6h20.
Como tive uma festa da família para ir no dia anterior a prova, dormi bem tarde, depois da meia noite, para acordar as 4h30, sair de casa antes das 5h e chegar no Pacaembú por volta das 5h30.
O domingo amanheceu com o tempo aberto, calor, diferente dos anos anteriores.
No Pacaembú, estacionei no local de sempre, usei o guarda volumes móvel da prova e fiquei no local, conversando com os amigos, até o inicio da corrida.
A prova teve inicio pontual, as 6h.
Programei o Garmim para manter um ritmo medio entre 5:20 e 5:30, para não ir tão rápido no começo e pagar no fim, para conseguir e saber dosar bem o rítimo, coisa que sempre pequei nas maratonas que fiz. Vou procurar fazer isto nas próximas provas e longos, para me policiar, assim consigo me segurar e não apertar o pé na hora errada e quebrar mais tarde.
Esta é uma boa funcionalidade, pois o relógio sempre alerta quando estamos em um ritmo fora do que foi planejado.
A prova tem três pontos mais difíceis: a subida 23 de maio, onde inevitavelmente nosso pace dá aquela subida para a casa dos 6, para não quebrar, e os túneis sempre quentes.
Terminei a prova em 1h55, abaixando meu tempo no percurso em 2 minutos, um resultado ótimo.
A prova, contou com pontos de gatorade em pontos alternados, nos km 6, 12 e 18, e água gelada a cada 3km. Contou também com pontos de música no cruzamento da Ipiranga com a São João, Mercado Municipal, além de outros que não me recordo e distribuição de gel de carboidrato em torno do km 15.
Para aliviar o calor no segundo túnel, foram posicionadas saídas de ar condicionado no meio do túnel…. mas não achei o suficiente! Estava bom somente quando passamos na região que estavam eles, que metros depois ja voltava aquele inferno…. Também houve um DJ tocando música eletrônica, no final deste segundo túnel.
Logo que saímos do túnel, é basicamente aquele clima de final de prova, com bastante torcida do pessoal que aguardava os concluintes.
Parabéns aos amigos que concluíram a prova, e fizeram inclusive suas estreias na maratona.
Agora é continuar os treinos para Buenos Aires.
Resultado:
