Hoje foi o dia da segunda SP City Marathon, corrida que contou com a presença de 13 mil participantes, com a maior parte inscrita para o percurso dos 21k da prova. Segundo a organização houveram cerca de 4 mil inscrições para a maratona e as demais 9 mil para os 21k.
Com a largada e chegada acontecendo em regiões distintas, a organização vendeu na retirada dos kit um voucher que daria o acesso ao ônibus da chegada ao ponto de largada. Preferi pegar, para não ter que sair de casa de madrugada, pois que a prova tem início as 6 da manha no Pacaembú. Se fosse parar na chegada (no Jockey), teria que chegar no Jockey antes das 5, detalhe que é mais longe de casa, para não ficar muito corrido. Creio que foi uma opção mais sensata.
Mesmo assim, foi dia de madrugar. As 4:20 já estava de pé, me aprontei até que rápido, ja que estava tudo preparado, tomei um café e as quinze para as 5 da manhã ja estava a caminho do Pacaembú, chegando na região da largada as 5:20, com o tempo ainda escuro e bem frio.
Consegui estacionar próximo, sem flanelinhas. Guardei meus poucos itens no guarda volumes e encontrei os amigos da assessoria e ficamos aguardando o início da prova. Neste tempo, uma equipe da Band nos chamou para fazer uma entrevista de uma matéria sobre corrida que irá para o ar daqui uns 30 dias. Espero que cortem minha parte hahahahaha
Houve um controle bem rígido para acesso as baias de largada, de acordo com pace informado na inscrição. O problema é que tinha muita gente para acessar e pouca para liberar. Minha onda era a segunda e quando saímos tinha gente ainda da primeira onda na fila para o acesso do referido pace (não fazia ja mais tanto sentido nesse caso). Tudo bem que muita gente chega em cima da hora até mesmo pelo horário, mas seria interessante mais acessos e mais gente fazendo esta liberação, é algo bem previsível.
Com o início da corrida, muitos blocos se formaram pelo caminho, mesmo assim consegui manter um pace médio de 5:20 principalmente no primeiro trecho – mais inteiro e sem pegar ainda tanta subida – ora entrando na casa dos 4, mantendo um rítimo forte principalmente nos trechos planos para compensar o que iria perder nas subidas.
Contornando a Sé, chega a 23 de maio. Este trecho a até a Av Paulista judiou bastante, principalmente no segundo km na avenida (do 10,5 ao 11,5 da prova); uma inclinação bem pesada, dói. Muita gente andando, quebrada, pelo caminho. Mesmo assim não foi preciso entrar na casa dos 6 para terminar a subida, sofrendo deu para se manter na casa dos 5 alto e recuperar na descida que veio em seguida. Foi interessante fazer este trecho novo. Apesar de poucas vezes subir a Brigadeiro por ano, a 23 de maio – pelo menos este trecho – é de vez em nunca. Geralmente as corridas acontecem depois do Ibirapuera.
Outra novidade foi no segundo túnel, próximo ao final da prova. Entre o km 19 e 20, colocaram um esquema de ventilação para tentar amenizar o calor. Foi útil somente no ponto que ele estava, pois nos demais continuou o mormaço.
Hidratação a cada 3km com água gelada, e Gatorade – em saquinho – em ponto sim e ponto não, além de um ponto de distribuição de gel, sem o que reclamar.
Outra coisa legal no percurso: houve bandas tocando musicas nas regiões mais famosas do percurso: Esquina da Ipiranga com a São João; Teatro Municipal e em frente ao Monumento as Bandeiras, no Ibirapuera, além de um DJ no final do segundo túnel.
A prova terminou dentro do Jockey. Achei bem distribuído e organizado, com o kit pós prova sendo composto por barra de cereal, biscoito de queijo, bolinho de baunilha, uma toalha, Gatorade, além da medalha em si.
Logo que saímos da região da entrega do kit finisher, de um lado ficava as tendas das assessorais, do outro lado as demais estruturas da prova: guarda volumes (que saíram do Pacaembú e foram para lá), área para massagem, loja da Iguana, palco com música ao vivo enquanto não aconteceu a premiação, entre outros. Entre os dois, a chegada da prova.
Os microônibus que fizeram o trecho de volta para o Pacaembú estavam parados na Marginal. Não houve filas, e assim que acabava a oferta de lugares para ir sentado, já saiam. Não demorou muito e ja estava de volta. Só não vi locais indicando onde eles estavam, faltou indicarem isso de forma mais clara, tive que perguntar para o Staff.
A altimetria da prova não favoreceu, mas uma prova plana, com a pegada que estava hoje, dava para abaixar meus 1:53.