Neste domingo ocorreu a XIII Meia Maratona Netshoes Corpore Internacional de São Paulo, no ja tradicional percurso que engloba a Cidade Universitária e o bairro do Butantã na Capital, com percursos para dois tipos de gostos: um para quem ta iniciando ou não se sente muito a vontade com a distância da meia maratona, com os 5k, ou os 21k para quem gosta dos grandes desafios.
Optei pelos 21K, minha segunda meia maratona! O objetivo inicial foi tentar manter um ritmo relativamente forte para mim, para conseguir fechar, se possível, próximo a 2h10. Não foi possível, mas comento a seguir.
Comentando sobre o kit e retirada: Veio composto por camiseta com número de peito impresso, revistas de merchandising, chip de cronometragem. Eles foram entregues na sexta, sábado e no domingo, momentos antes da prova. Deixei para retira-lo no sábado para evitar “perda de tempo” em última hora.
Sábado também fiz a reposição do gel de malto, o restante to dia ficou para descansar, mesmo porque não tinha nada para fazer!!
Fiz um teste com alimentação, a base de “junk food” (lê-se pizza), como fonte de carboidrato na noite anterior e no café, para ver como seria a diferença de desgaste; uma base para poder fazer uma comparação com a meia da Yescom, onde fiz aquela alimentação certinha, no dia anterior a prova e no dia da mesma. Faz sim diferença!
No domingo, devido ao fechamento das vias próximas a USP, tive que madrugar, acordar 4:50 da manhã, tomar um café (pizza) bem rápido, me trocar e voar para la, para chegar antes das 6 da manhã para poder estacionar dentro da Cidade Universitária.
Consegui, por volta das 6h40min da manhã já estava com o carro estacionado, tempo para ir até a arena do evento, deixar as coisas no guarda-volume, alongar, encontrar um amigo e dar a última passada no banheiro antes de iniciar a corrida.
O dia começou com tempo nublado, mas logo o sol deu as caras. Atrapalhou um pouco, ainda mais na parte final onde juntou a sede, o desgaste da prova com o sol. Ainda bem que esta “tortura” durou poucos 3 Kms. 21 é assim, tem que ir na base da raça!
A largada “em ondas” teve um atraso de 10 minutos (devido ao pessoal retirando os kits? talvez), mas nada muito comprometedor. O intervalo entre ondas foi de aproximadamente um minuto e meio e por volta das 7h45min foi iniciada a corrida para a onda que estava, para passe de 6min/km +.
Meu relógio resolveu me “trollar” de última hora, o pulso exibido em tela, vinham em números entre 25 e 30. Devido a falta de bateria, tive que enviar para a assistência para efetuarem a troca, ok! Mas o relógio chegou em casa segunda e deixei “encostado” até o dia da corrida, sem checar a funcionalidade do frequencímetro (só utilizei literalmente como relógio nesse período). Em resumo, perdi totalmente a base e noção de ritmo que teria que manter na corrida, principalmente no início, que me peguei abaixo 6min/km em pelo menos quatro oportunidades, que fariam diferença lá na frente, coisa que não aconteceria se estivesse acompanhando minha frequência e dando uma quebra de rítimo.
Vamos ver se o master reset deu um jeito disso (aparentemente deu mas…) ou se terei que voltar com o relógio para lá. No decorrer desta semana faço testes.
Comentando um pouco do percurso: A corrida em geral havia apenas três pontos de subida: O túnel pouco antes do Jockey, o acesso para a ponte da Cidade Universitaria, e por fim la pelo km 17, na Av Escola Politecnica, mas bem leve. Este último ponto atrapalhou mais o fato de que são uns 3km de sol na cabeça, sem árvores, com uma subida no final, que a subida em si!
Os pontos que daria para buscar tempo em uma próxima edição são mais a Av Pedroso de Morais, neste ponto ja estamos no km 7 de prova, e na volta a partir do momento que deixamos a ponte Cidade Universitária (depois de sufocar no aroma do rio Pinheiros), por volta do km 12.
A quantidade de pontos de hidratação foram o suficiente, um a cada 2,5km em média, com um da gatorade no Km 10, e novamente gatorade em copinho, muita gente teve que parar para poder pegar o copo, e beber o conteudo andando, ja que não dá para correr com o conteúdo daquilo na mão.
Apesar de correr sem base de frequência cardíaca, com uma bolha que me torturou pelo menos 15km e com uma lua na cabeça, consegui um tempo razoável, acima do que queria, mas pelas circunstâncias esta de bom tamanho.
Na próxima meia maratona quem sabe. Treino agora o mínimo que tenho que fazer nos longos é 21K, senão os 25K da Maratona de SP serão bem torturosos, o frio pode ajudar, mas se for como no ano passado, o sol virá bem forte.
É isso, terminada a prova na base da raça, vontade e determinação. 21 não é para qualquer um 🙂
Próximo desafio: baixar o tempo dos 8k da Indy, vamos ver se consigo!